Ás 00h00, do dia 25, entrou no ar, o portal Fé no Pai.com, transmitindo a Missa de Natal, presidida pelo papa Francisco, direto da basílica de São Pedro, no Vaticano.
Para falar um pouco sobre o novo portal, conversamos com Herik Bernardino, co-fundador.
Portal Fé no Pai.com – Por que você se apresenta como co-fundador do portal?
Herik Bernardino – Não fui eu que fundei o portal Fé no Pai.com, o fundador, o idealizador é o Pai nosso que está no céu.
Portal Fé no Pai.com – Como surgiu o portal?
Herik Bernardino – Muitos sites se especializaram na divulgação de tragédias, violência, crimes, por que infelizmente, ainda tem muitas pessoas que gostam, curtem, e compartilham esse tipo de conteúdo. Sempre alertamos os ouvintes e internautas, sobre o quanto é prejudicial para o corpo, e a alma, ficar consumindo diariamente, esse tipo de conteúdo. Um certo dia, o Senhor me disse: “Não adianta você ficar só falando, tome uma atitude, faça algo!” Então eu entendi o que Ele queria: o portal Fé no Pai.com.
Portal Fé no Pai.com – Qual o objetivo do portal?
Herik Bernardino – A melhor forma de combater as trevas, é com a luz. As trevas fazem muito barulho e nós, precisamos mostrar o poder que Jesus nos deu. O mestre disse: Vós sois a luz do mundo. A missão do portal Fé no Pai.com é mostrar que tem muita coisa boa acontecendo por aí, muita gente do bem, fazendo o bem, divulgando as boas notícias, mensagens de paz, fé, esperança, caridade, amor.
Portal Fé no Pai.com – Fale um pouco sobre o Grupo Fé no Pai?
Herik Bernardino – O portal Fé no Pai.com nasceu no dia em que celebramos o nascimento do menino Jesus, e nesse dia, nasce também o Grupo Fé no Pai, formado pela Loja Fé no Pai, Canal Fé no Pai, Empório Fé no Pai e o Portal Fé no Pai.com.
Missa de Natal
Pedir a Jesus a graça da pequenez: este foi o convite que o Papa Francisco dirigiu os fiéis do mundo inteiro ao presidir na Basílica Vaticana à tradicional Missa do Galo.
Em sua homilia, o Pontífice ressaltou os contrastes contidos na narração do nascimento de Cristo: grandeza e pequenez, riqueza e pobreza, nobreza e exclusão são aspectos presentes no Evangelho de Lucas.
Jesus nasce para servir
O episódio começa com o imperador César Augusto na sua grandeza, que ordena o recenseamento de toda a terra. De lá, leva-nos a Belém, onde, de grande, não há nada: apenas um menino pobre envolto em panos, rodeado por pastores. Ali está Deus, na pequenez.
“Eis a mensagem: Deus não cavalga a grandeza, mas desce na pequenez. A pequenez é a estrada que escolheu para chegar até nós.”
Fixemo-nos no centro do presépio, convidou o Papa: vamos deixar para trás luzes e decorações e vamos contemplar o Menino para nos questionar se somos capazes de acolhê-lo.
“É o desafio de Natal: Deus revela-Se, mas os homens não O compreendem. Faz-Se pequeno aos olhos do mundo… e nós continuamos a procurar a grandeza segundo o mundo, talvez até em nome Dele. Deus abaixa-Se… e nós queremos subir para o pedestal. O Altíssimo indica a humildade… e nós pretendemos sobressair. Deus vai à procura dos pastores, dos invisíveis… nós buscamos visibilidade. Jesus nasce para servir… e nós passamos os anos atrás do sucesso. Deus não busca força nem poder; pede ternura e pequenez interior.”
A graça da pequenez
Eis o que devemos pedir a Jesus no Natal, prosseguiu Francisco: a graça da pequenez.
Pequenez significa acreditar que Deus quer vir às pequenas coisas da nossa vida, quer habitar nas realidades cotidianas, nos gestos simples que realizamos em casa, na família, na escola, no trabalho.
Pequenez significa também aceitar a nossa fraqueza e erros e se entregar a Ele, na certeza de que Deus nos ama como somos, nas nossas fragilidades.
Acolher a pequenez significa ainda abraçar Jesus nos pequenos de hoje. Ou seja, amá-Lo nos últimos e servi-Lo nos pobres. São eles os mais parecidos com Jesus. E é nos pobres que Ele quer ser honrado.
Chega de mortes no trabalho!
Jesus nasceu pobre rodeado de pobres, isto é, dos pastores, os “esquecidos da periferia”. Estavam lá para trabalhar, porque a sua vida não tinha horário, dependia do rebanho.
“Nesta noite, Deus vem encher de dignidade a dureza do trabalho. Recorda-nos como é importante dar dignidade ao homem com o trabalho, mas também dar dignidade ao trabalho do homem, porque o homem é senhor e não escravo do trabalho. No dia da Vida, repitamos: chega de mortes no trabalho! Empenhemo-nos para que cessem.”
Em Jesus, tudo se harmoniza
Mas se no presépio há os pastores, há também os Magos, “os eruditos e os ricos”.
Tudo se harmoniza quando, no centro, está Jesus, disse o Papa, convidando a voltar para Belém para reencontrar a essencialidade da fé.
“Olhemos os Magos que vêm em peregrinação e, como Igreja sinodal, a caminho, vamos a Belém, onde está Deus no homem e o homem em Deus; onde o Senhor ocupa o primeiro lugar e é adorado; onde os últimos ocupam o lugar mais próximo Dele; onde pastores e Magos estão juntos numa fraternidade mais forte do que qualquer distinção. Que Deus nos conceda ser uma Igreja adoradora, pobre e fraterna. Isto é o essencial.”
Ponhamo-nos a caminho e voltemos a Belém, porque a vida é uma peregrinação, concluiu Francisco. Nesta noite, acendeu-se uma luz, suave, que nos lembra a nossa pequenez. É a luz de Jesus que ninguém jamais apagará.